2007/03/17

SUPERSTIÇÕES RELACIONADAS COM AS CORES

Superstição é uma crença irracional sobre a relação causal entre certas acções ou comportamentos e ocorrências posteriores.
As superstições resultam essencialmente do vestígio de cultos desaparecidos ou da alteração ou adaptação psicológica de elementos religiosos contemporâneos, condicionados à mentalidade popular.







GATO PRETO:
A superstição teve origem na Idade Média, quando se acreditava que os felinos, devido aos seus hábitos nocturnos, tinham um pacto com o demónio – e se o gato era negro, cor habitualmente associada às trevas, pior.


PASSAGEM DE ANO:

Nesta ocasião, vestir-se de vermelho, para atrair fortes emoções, paixão e sensualidade; vestir-se de castanho, no caso de estar desempregado e também para melhorar a carreira profissional.






CASAMENTO:
A noiva deve usar uma liga azul.



2 comentários:

João Paulo Silva disse...

Eu já me parece mal ela casar e ainda por cima de azul (ainda que seja a liga!!!!)... coitadas!

Uma pergunta: de onde vem a tua loucura pelo azul? DO mar dos Açores?
JP

Ana Oliveira Cardoso disse...

Claro que as minhas origens açorianas (nasci em Ponta Delgada, na ilha de Saõ Miguel, que por acaso é conhecida como a "ilha verde"; o Faial é conhecido, como a "ilha azul"; cada uma das 9 ilhas está associada a uma cor diferente, de acordo com aspectos geográficos) denunciam a minha loucura pelo azul, associado ao mar e até à cor da bandeira da região.

Outra explicação para o facto advém da minha infância:
até aos meus 9-10 anos, a minha mãe é que escolhia a minha roupa.
Vestia-me, a mim e à minha irmã mais velha (somos 6: 4 raparigas e 2 rapazes; naquele tempo não havia televisão nos Açores...só lá chegou em 1975! Nessa altura éramos 5, depois disso ainda nasceu a mais nova), dizia eu que nos vestia sempre de igual, mas à minha irmã sempre de azul, por ser loira, e a mim sempre, sempre, sempre de vermelho.

Andava sempre de vermelho! Tudo o que se possa imaginar:
vestidos, saias, casacos, botas, chapéus, calças, até calças de ganga e blusões de ganga eu tive vermelhos!
É verdade, em ocasiões de cerimónia (casamentos, baptizados ou outras festas), eu ia de castanho e a minha irmã de verde.
Conclusão: A partir do momento em que passámos a escolher a nossa roupa, trocámos: "virei-me" para o azul e a minha irmã para o vermelho.
Perfeitamente compreensível, não é?

Não imponho a minha preferência pelo azul a ninguém, mas cá em casa somos os 4 grandes fãs do azul, cor que impera, sendo quase, quase, exclusiva.

Ultimamente, a Ana Rodrigues foi-me convencendo que apesar de haver muitas tonalidades do azul, poderia não ser tão monocromática. Agora, às vezes, já vario um pouco...